quarta-feira, março 22, 2006

No boundaries, but the end of the day

We die.
We die rich with lovers and tribes, tastes we have swallowed, bodies we've entered and swum up like rivers. Fears we've hidden in - like this wretched cave. I want all this marked on my body.

Where the real countries are. Not boundaries drawn on mapswith the names of powerful men.
I know you'll come carry me out to the Palace of Winds.

Katherine (Kristin Scott Thomas) in The English Patient





Sabe-me bem fazer o fecho das contas antes de fechar os olhos e determinar o final deste ciclo, o dia. Sabe bem apertá-lo com pouca força e à mínima pressão sair sumo, do dia. Sabe bem oferecer. Sabe tão bem ser retribuída. Só eu e tu, vida. Gosto quando me conduzes, me levas aos locais que me confirmam.

Escrever, enviar. Convidar, partilhar. Encontrar.
Por acaso. Tudo por acaso. Nada disso.

Percorrer ruas e afincadamente dirigir-me a onde me queres levar, tu.
Fui... estou quase a chegar.

Comprar livros, apoderar-me deles.
Cheirá-los, experimentá-los e arrumá-los, organizá-los.
Aprender, conhecer os ciclos das vidas dos outros, das vespas.
Perfeita maldade, a delas.
De mim conheço pouco, mas um dia também virei num qualquer capítulo de um livro científico.
Talvez no das espécies raras:

as pessoas.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tão bom ler aqui que escreves!

9:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

mt boa a recompensa, o reconhecimento seja ele/a qual e de que maneira for!

gosto d ser "recompensada" com o que escreves! =)

*'s da Ni

12:13 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home