sexta-feira, novembro 11, 2005

Sem a morte não há religião nem filosofia

A temática da morte presegue-se e isso agrada-me...
não pela temática em si, mas porque (como já disse várias vezes) adoro coincidências. Elas realmente não existem, bem como a morte. As coincidências são incidências que coin. Elas não coin por acaso (esse é outro... a natureza é demasiado perfeita para se dar aos acasos..), elas coin porque sim, porque tudo se reune para isso.

Bem..isto na prática:

A verdade, é que dei comigo a fazer um projecto sobre idosos, a ler páginas da revista Visão onde José Saramago fala do seu novo livro "As Intermitências sobre a Morte" (que também já adquiri), a ler "Imortalidade" de Milan Kundera, a projectar uma encantadora vida em Florença, e a comprar um livro sobre a cidade que inicia da seguinte forma: "Florença sempre foi um destino popular para suicidas."

E mais não digo, porque a mim só me dá para rir.

A temática da morte rodeia-nos, pelo menos, desde que nascemos (e aqui está outro: o nascimento...ai isto dos limites rrrr...).

"sem a morte não há sequer nem religião nem filosofia.
[...] Uma vida sem morte não precisa ser explicada, parece-me claro."

José Saramago

1 Comments:

Blogger Nani said...

Gostaria de acreditar que existe um grande plano que todos nós desconhecemos... Gostaria.... Mas não consigo.. Os acasos dão-se...

Nós temos um papel fundamental no que acontece na vida uns dos outros incluindo na nossa... Prefiro não pensar que tudo acontece porque estava destinado a acontecer...

A expressão "Maktub" não foi feita por pessoas como eu muito menos para pessoas como eu...

Florença... "Florença sempre foi um destino popular para suicidas." Há coisas que não se fingem... Há coisas que batem demasiado certo... Há coincidências que nos fazem sorrir..


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10:08 da manhã  

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