Entre os quarenta e os cinco
Petróleo: essa substância que tão fundamental para tudo que se mexe neste mundo como os 70% de água no corpo humano, ou não. Interessa que assim seja. Existe em pouca quantidade, está a ir-se como água a sair do chuveiro em banhos de 20 min e quem o tem domina quem precisa dele. Pede preços exurbitantes, decide fazer guerras em nome do bem (das contas bancárias deles, só se for) e resumidamente: manipula.
Fui ver Jarhead (Sam Mendes, 2005). Não me vou pôr a fazer críticas cinematográficas, não, não vou. Não tenho a bagagem suficiente para fazer uma crítica consistente. Vou apenas expor aqueles pensamentos que nos brotam durante o filme, no fim do filme.
Primeiro que tudo, expor a minha indignação ao egoísmo que assalta cada vez mais pessoas. Sim, ouvir a 5ª sinfonia de Beethoven por duas vezes numa sala de cinema e ainda assistir à descontracção da pessoa que atende o telemóvel com um "tou..." e desenrola todo um diálogo, qual conversa na esplanda de um snack-bar. Não é bonito, é gritante. É de me obrigar a levantar do lugar, dar uma palmada nas costas da criatura e ter que repreender um senhor com mais 20 anos que eu. Pior, obrigou-me a repreendê-lo de forma silenciosa, calma quando a minha vontade era arrancar-lhe os olhos. O senhor estava acompanhado da sua bela amada e aí percebi: o amor é cego e surdo! Ela parecia-me muito confortável ou então concordou com alguma alínea no contrato de casamento que dissesse "juntos até nos momentos ridículos e de falta de respeito para com os outros".
Do lado direito estava uma senhora com uma criança (essa sim com algum direito a fazer chafurdice). Limitou-se a erguer a voz uma única e exclusivamente durante o filme. Na sua total ingenuidade e porque quando somos pequenos há pensamentos que têm voz própria, ele disse no seu tom de voz natural "Mãe, para que é (que é) a guerra?".
Fui ver Jarhead (Sam Mendes, 2005). Não me vou pôr a fazer críticas cinematográficas, não, não vou. Não tenho a bagagem suficiente para fazer uma crítica consistente. Vou apenas expor aqueles pensamentos que nos brotam durante o filme, no fim do filme.
Primeiro que tudo, expor a minha indignação ao egoísmo que assalta cada vez mais pessoas. Sim, ouvir a 5ª sinfonia de Beethoven por duas vezes numa sala de cinema e ainda assistir à descontracção da pessoa que atende o telemóvel com um "tou..." e desenrola todo um diálogo, qual conversa na esplanda de um snack-bar. Não é bonito, é gritante. É de me obrigar a levantar do lugar, dar uma palmada nas costas da criatura e ter que repreender um senhor com mais 20 anos que eu. Pior, obrigou-me a repreendê-lo de forma silenciosa, calma quando a minha vontade era arrancar-lhe os olhos. O senhor estava acompanhado da sua bela amada e aí percebi: o amor é cego e surdo! Ela parecia-me muito confortável ou então concordou com alguma alínea no contrato de casamento que dissesse "juntos até nos momentos ridículos e de falta de respeito para com os outros".
Do lado direito estava uma senhora com uma criança (essa sim com algum direito a fazer chafurdice). Limitou-se a erguer a voz uma única e exclusivamente durante o filme. Na sua total ingenuidade e porque quando somos pequenos há pensamentos que têm voz própria, ele disse no seu tom de voz natural "Mãe, para que é (que é) a guerra?".
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