domingo, julho 31, 2005

Antes a mentira que a indiferença..

Magoas-me quando me dizes coisas que não são verdade... Mas magoas-me mais ainda quando me agrides com o teu silêncio...

Muito... Pouco...

Um dia aprendi que muito pode ser pouco.... Mas que com pouco se pode muito...

quinta-feira, julho 14, 2005

David Fonseca - Who are u?
















Talvez numa próxima oportunidade...

segunda-feira, julho 11, 2005

Porquê Morrer?



"Porquê morrer?
Porque o sonho se tornou pesadelo.
Porque a razão humana é mais hipocrisia
e menos verdade.
E a liberdade só para os ingénuos é
uma inalcançável utopia

Morrer é um acto humano de liberdade suprema.
É ganhar a Deus a última partida.
É um corte de mangas que democraticamente
fazemos à dor por amor à vida.

É irmos em busca de um novo céu onde, talvez, a
glória nos sorria,
porque este que nos inveja tem a eterna cara de
cão raivoso
que nos humilha, latido a latido, segundo a
segundo, cada vez com mais força, deixando-nos
ainda mais escarnecidos.

Morrer é jogarmos numa só carta toda a nossa
vida.
É apostar tudo no desejo de encontrar uma luz
que nos ilumine o novo caminho.

E se perdermos a aposta, só perderemos
a desesperança e a dor infinita.
Só perderemos o canto, que lágrima
após lágrima, nos inunda a alma.

Como o náufrago que, depois do barco afundado,
somente espera, com a resignação do vencido,
esgotar a força da última braçada para
se entregar, como o amante rendido,
As eternas carícias do seu amado mar;
aos seus beijos salgados e rumores de brisas.

E se ganharmos a aposta da morte, se a
sorte esquiva mais uma vez nos olha,
ganharemos o céu, porque no inferno já
passámos toda a nossa vida.

Porquê morrer?
Porque toda a viagem tem a sua hora de partida. E todo
aquele que vai de viagem tem o privilégio, e o
direito, de escolher o melhor dia de saída.

Porquê morrer?
Porque às vezes a viagem sem retorno é o melhor
caminho que a razão nos pode mostrar,
por amor e respeito à vida.
Para que a vida tenha uma morte digna."

by Ramón Sampedro in Cartas do Inferno

quarta-feira, julho 06, 2005

Sem Título...

Procuro insistentemente palavras que insistem em fugir de mim...